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A maternidade faz nascer novas empreendedoras. Seja por vontade, sonho ou necessidade, esta é uma verdade. Mudança de visão de mundo, de prioridades, falta de rede de apoio, demissão da empresa, que veio seguida da licença maternidade.

E é esta pauta que foi debatida durante a edição de novembro do Aldeia Materno, encontro idealizado pela produtora de conteúdo digital Bruna Bârbosa, que aconteceu no último sábado no mezanino da Saraiva.

O empreendedorismo materno é a alternativa mais viável – ou mesmo a única alternativa – para mulheres que querem se manter inseridas no mercado de trabalho após a chegada de um filho. Hoje, no Brasil, 10 milhões de mulheres empreendem. 73% delas são mães “Falta de pertencimento ao retornar ao trabalho após a licença maternidade, necessidade de flexibilidade de horários para acompanhar mais de perto o crescimento do bebê ou vontade de fazer algo diferente: essas são algumas das questões que envolvem a vida profissional de uma mulher após a maternidade”, explica Bruna.

Apesar de ser grande o número de mães que se arriscam a empreender, o número de micro e pequenas empresas que ‘fecham as portas’ antes de completar um ano de existência é alarmante e chega a 80%, segundo dados do Sebrae. Nadar, nadar e não morrer na praia, portanto, é mais um dos desafios que fazem parte do empreendedorismo materno. Empreender favorece que a mulher possa ter horários mais flexíveis, e até de passar mais tempo de qualidade em família.

No entanto, é importante pontuar que, no geral, empreender demanda que você trabalhe mais horas por dia do que se estivesse trabalhando para a empresa de alguém. Portanto, falar dos desafios e apontar caminhos são tão necessários para que estes negócios maternos sobrevivam, cresçam e tragam dignidade a esta mulher.

O evento trouxe roda de conversa, espaço kids e rodada de negócios, momento em que cada mãe/empreendedora poderá fazer um pitch (breve apresentação) sobre o seu negócio e seus objetivos.

“Este tipo de interação pode trazer mais visibilidade ao negócio de cada participante e ajudar na promoção dos serviços e produtos que elas oferecem”, conta Bruna. Para participar é só entrar em contato pelo instagram @brunamamaesincera.

A roda de Conversa contou com: A mediação de Bruna Bârbosa, jornalista, produtora de conteúdo digital, empreendedora e mãe de 2.

Com Gianna Barea, Graduada em Administração de Empresas e MBA Executivo em Gestão pela FGV, tem 18 anos de expeiência na área da gestão, incluindo a gestão do maior Hospital Público materno-infantil do interior de SP, o HCM. Hoje, é consultora empresarial na Barêa Consultoria e ajuda micro e pequenos empresários a conseguirem mais resultados através da gestão e atendimento, mantendo suas empresas ativas, competitivas e organizadas. É mãe de uma menina de 2 anos e está grávida.

Iliana Macena de Oliveira, contadora e mãe de gêmeos. Illana tem experiência nas áreas contábil, financeira, fiscal e departamento de pessoal. Ela aborda a importância da formalização e do registro da empresa que geram vários benefícios como ter direito aos benefícios previdenciários, auxílio-doença, salário maternidade; participar de licitações, produtos e serviços com condições especiais; chance de fazer mais negócios; acesso ao crédito, entre outros.

Erika Angeli, Facilitadora do Sebrae, é formada em Publicidade e Propaganda pela FAAP, com pós-graduação em Marketing pelo Senac e extensões universitárias pela FGV e ESPM em SP. Atuou em empresas de grande porte e multinacionais. Desde 2011 trabalha em empresa própria, ministra aulas e palestras sobre Empreendedorismo e Pessoas Sebrae. Neste encontro, Erika aborda o tema Marketing Digital.

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