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Um médico que se torna paciente de si, num contexto de ameaça de saúde pública que assustou boa parte da humanidade em 2009.

Este é o fio da meada de “Devaneio gripal - relato de um acometimento virótico em uma pandemia, com reflexões mórbido-temporais”, livro de estreia de Rafael Augusto Borges Pavani que foi lançado no dia 16, terça-feira, no Riopreto Shopping.

Naquele ano, a OMS (Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou mundial a pandemia de gripe H1N1, ainda conhecida como gripe suína, cujos primeiros casos ocorreram no México e depois se espalhou pelo mundo.
No Brasil, a doença vitimou quase 60 mil pessoas. Rafael foi uma delas. Recém-formado em medicina, o autor mergulhou num mundo de insegurança, medo e fantasias diante do pouco conhecido, e registrou num diário, em estilo literário fácil de saborear, a angustiante experiência de paciente.
O resultado, 15 anos depois, é o livro de 96 páginas editado pela Ponto Z, de Rio Preto. O prefácio é assinado pelo professor Pedro Acquaroni Neto, para quem “Rafael mostra o lado humano que o médico precisa ter para entender a doença do paciente de forma integral, na sua totalidade, tanto do ponto de vista físico quanto psicológico, não deixando de ouvir e de considerar a história de vida de cada paciente”.
“Afinal, todos somos seres complexos que navegamos por nossa história desde o nascimento e as doenças fazem parte desta trajetória de vida”, escreve Acquaroni.

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