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EXPOSIÇÕES / 24.05.2023

Fibromialgia é tema de palestra gratuita


A médica fisiatra Regina Fornari Chueire, diretora do Instituto de Reabilitação Lucy Montoro e professora da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), ministra a palestra “Fibromialgia – Novidades em Tratamentos”, quarta-feira, dia 24, no Riopreto Shopping.

O evento faz parte do ciclo de palestras intitulado “Bem-Estar no Riopreto Shopping”, realizado pela revista Bem-Estar, publicação que é encartada aos domingos no Diário da Região, em parceria com o centro de compras. O projeto acontece toda terceira quarta-feira do mês, em frente a Polishop, e tem entrada gratuita.

A fibromialgia

Segundo a Sociedade Brasileira de Estudos para a Dor (SBED), cerca de 6 milhões de brasileiros convivem com dores intensas e incapacitantes, além de outros sintomas causados pela fibromialgia. Essa doença autoimune é mais recorrente em mulheres, já que corresponde de 70% a 90% dos casos diagnosticados, principalmente na faixa entre 25 e 50 anos.

“Após esses anos pandêmicos, notamos um aumento de pacientes sobreviventes do Covid desenvolvendo quadros de fibromialgia. Não temos o número correto, porque os estudos estão em andamento. Estamos com a pandemia arrefecida, mas sabemos que muitas pessoas desenvolveram”, explica Regina Chueire.

A médica alerta que o sintoma mais comum na fibromialgia é a dor difusa pelo corpo. A pessoa normalmente tem dificuldade de definir quando começou a dor, se de maneira localizada e depois se generalizou ou se começou no corpo todo.

“É uma síndrome que cursa com dor generalizada em vários segmentos corpóreos, junto com fadiga, distúrbios de sono, distúrbios cognitivos e também alterações intestinais; tudo isso forma essa síndrome conhecida como Fibromialgia”, pontua.

Diagnóstico

O diagnóstico da fibromialgia é clínico, isto é, não há exames para comprovar que ela está presente. Segundo Regina, se o médico fizer uma boa entrevista clínica, pode fazer o diagnóstico de fibromialgia e descartar outros problemas

“O diagnóstico é essencialmente clínico, não existe nenhum exame de imagem ou hemograma que possam diagnosticar essa síndrome. Por isso a importância da relação médico paciente, uma história muito bem esmiuçada, um exame clínico, palpatório e acompanhamento dos sintomas repetindo essa avaliação trimestralmente”, diz Regina.

Regina ressalta que o reumatologista é, por tradição, o médico que faz o diagnóstico inicial, mas também fisiatras, ortopedistas e especialistas em dor podem também contribuir para o entendimento dessa síndrome e seu diagnóstico. “O importante é que seja um profissional especializado no tratamento da fibromialgia. O nosso interesse é que também os médicos que trabalham na atenção básica, assim como os médicos de família sejam treinados para atender e diagnosticar esses pacientes”, complementa.

Novidades

De acordo com a médica, existem várias novidades para o tratamento da fibromialgia. “A gente vai retomar a vida como era há alguns anos, sem estresse, ter hábitos regulares de sono, de alimentação, estão entre esses fatores. Além disso, alguns bloqueios, quando muito bem indicados, de toxina botulínica ou as ondas de choque. A palestra vai ser com palavras para o leigo, para que possamos esclarecer cada vez mais. A melhor coisa é a educação do paciente. Informar o paciente com tudo o que tem de moderno e mais atualizado no tratamento da fibromialgia é a missão de todo o médico. Por isso, agradeço muito ao Diário da Região por me proporcionar essa oportunidade junto com seus leitores”, finaliza Regina Chueire.

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